Um problema comum na investigação médica, é a frequência com que os pesquisadores “reinventam a roda”.
Os instrumentos de coleta de dados são normalmente reutilizados nos projetos de uma única equipe de estudo, mas as equipes muitas vezes constroem novos instrumentos a partir do zero, com uma consideração limitada pela eficiência e reutilização de variáveis comuns.
As operações de gerenciamento de dados de ensaios clínicos, como monitoramento de estudos, coleta de dados, relatórios, tornam-se mais fáceis quando a equipe do estudo trabalha com ferramentas e instrumentos familiares.
Em um ambiente de investigação moderno, a reutilização de dados está se tornando mais comum e os dados de vários estudos podem ser combinados em meta-análises.
Tais operações são mais fáceis de realizar quando há documentação clara e metadados disponíveis para o conjunto de dados de um estudo.
Ao adotar e aderir à práticas padronizadas de coleta de dados, é possível agilizar os processos de gestão de dados, aumentar a eficiência dos ensaios clínicos e facilitar a sua reutilização.
Esta abordagem não só apoia projetos de investigação individuais, mas também contribui para uma comunidade científica mais ampla, facilitando a partilha e integração mais fácil de dados para meta-análises e outros esforços de investigação colaborativa.
O Ministério da Saúde pelo DATASUS, iniciou em 2020, um processo para estabelecer um modelo padrão de dados em saúde (RNDS). Essa evolução e suas razões pode ser conhecida em https://datasus.saude.gov.br/modelo-padrao-de-dados-mad/ .
É recomendado que se os interessados, consultem e conheçam esses padrões, que segue uma tendência mundial.